Dia da Criança deve movimentar R$ 9,4 bilhões no varejo

11.10.2018 - Michel Pozzebon / Jornal Exclusivo

Foto: Fotolia.com
Gasto médio de cada consumidor com presentes será de R$ 187
Apesar da lenta retomada da economia refletir no ânimo dos brasileiros, a maioria dos consumidores (72%) deve ir às compras este ano no Dia da Criança — em especial as mulheres (77%). É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais. No ano passado, 67% compraram presentes na data. Para 2018, a expectativa é de que o varejo movimente cerca de R$ 9,4 bilhões.

Em se tratando da performance do varejo de calçados no Dia da Criança, as perspectivas são de manutenção dos resultados de 2017. “Não se pode esquecer de que, nas datas promocionais anteriores, o desempenho de vendas foi impactado pelo momento econômico e político do País. Acreditamos que isso possa se repetir agora e os negócios sejam iguais ou pouco superiores aos de 2017, mas sem atingir os níveis desejados pelo setor para reduzir as perdas dos últimos meses e anos”, aponta o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac), Marcone Tavares.

Tíquete médio

Diante de um cenário com alto índice de desemprego e renda achatada, os gastos do consumidor também prometem ser ponderados. De acordo com o levantamento, (39%) dos entrevistados que presentearão, principalmente filhos, sobrinhos, netos ou afilhados, pretendem gastar o mesmo valor que o ano assado, enquanto 24% planejam comprar menos. No total, cada consumidor deve desembolsar, em média, R$ 187 com presentes.

Termômetro para o Natal

O Dia da Criança representa a última festa comemorativa antes do Natal e dará sinais de como será o desempenho das vendas no fim do ano. “As intenções de compra da data servirão de termômetro para o fim de ano, ao trazer as primeiras impressões do que deve acontecer no Natal, principalmente em um momento que o poder de compra das famílias continua sendo afetado pelas dificuldades econômicas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

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