Na 50ª Francal - Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios -, mostra que termina nesta quinta-feira, 19 de julho, em São Paulo/SP, há desde grandes calçadistas até micro e pequenos empresários. E, o objetivo é um só: ver seus negócios deslancharem. O caso da Beeton (Campo Bom/RS), que participa do coletivo do Rio Grande do Sul há dois anos, é um desses. Para Felipe Boff, comercial da empresa, a participação na mostra paulista é importante para dar visibilidade à etiqueta. Em ritmo desacelerado até algum tempo atrás, a marca quer voltar a ser relevante no setor – e as feiras são essenciais para isso. “Apesar de não estarmos recebendo tantas visitas ainda, percebemos que nossa marca é lembrada e isso faz com que a gente queira se aprofundar em nosso DNA, que são produtos adventure”, comenta. Com o desejo de começar a exportar, a companhia também ficou satisfeita em receber clientes de exportação. “Conversamos com um pessoal da Argentina e Chile e estamos com boas expectativas”, acrescenta.
Momento delicado
Com 32 anos de empresa, Dorival Canassa, diretor da Pinókio (Birigui/SP), afirma nunca ter vivido uma situação tão difícil para o setor. Com estande no espaço coletivo do município onde está inserido, o executivo não está satisfeito com o mercado. “Mas, apesar das dificuldades, participamos da feira para conquistar novos clientes e abrir mercados de exportação”, conta. A expectativa é que os negócios melhorem e que o espaço de Birigui esteja, na próxima edição, em uma localização melhor.
Negócios a mil
Para a Akazzo (Nova Serrana/MG), a feira tem sido de bons resultados. O estande cheio também contribui para as boas perspectivas traçadas pela companhia, que escolheu lançar sua campanha de verão 2018/19 durante a Francal. “Fizemos um projeto de endomarketing, chamado Conexão Akazzo, e decidimos valorizar as mulheres que trabalham em nossa empresa. Por isso, as cinco modelos da nossa campanha são colaboradoras das fábricas - três da produção e duas do escritório”, conta o diretor Freud Cursage. A ideia é que a paixão pela marca seja expressada de dentro para fora da companhia, encantando a todos (desde os funcionários e suas famílias até os representantes e consumidoras). “Assim, conseguimos cativar a todos e mostrar que estamos alinhados com nossos valores, que incluem reconhecer a importância das pessoas”, acrescenta.