Programa de apoio às exportações de couro renova convênio com a Apex

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O Brazilian Leather, programa de incentivo às exportações de couros, teve o seu convênio renovado para o biênio 2018/20 com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A renovação foi assinada nesta terça-feira, 17 de julho, no primeiro dia do Inspiramais 2019_II, em São Paulo/SP.

Iniciativa do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), o projeto Brazilian Leather fornece apoio aos curtumes brasileiros em aspectos relacionados à expansão no mercado externo, com ações de promoção comercial, inteligência de mercado, promoção de imagem, sustentabilidade, design, entre outros diferenciais competitivos.

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O presidente do conselho diretor do CICB, Gilmar Harth, destacou os números do projeto - primeira edição ocorreu em 2000 e se estende ininterruptamente até hoje - e a parceria com a Apex-Brasil. “É um esforço bilateral, da Apex-Brasil e do empresário, e cujos resultados não poderiam ser diferentes: temos mais valor agregado no produto brasileiro que vai para a exportação e, com isso, mais receita para o país, emprego e renda”, comentou o dirigente.

Márcia Nejaim, diretora de negócios da Apex-Brasil, ressaltou a importância do trabalho perene que é realizado com os projetos setoriais. “Não se chega aonde se chegou sem continuidade, perseverança e dinamismo. E só conseguimos isso porque estamos juntos”, mencionou.

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Micro e pequenas empresas

Nesta terça-feira também foi assinado um termo de cooperação entre o CICB e a Associação Brasileira de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) para apoio a micro e pequenas empresas, para inserção e promoção de exportações junto ao mercado externo. O presidente-executivo do CICB, José Fernando Bello, explicou que esta parceria tem vistas à capacitação e qualificação de curtumes.

Couro de valor agregado

Desde que o projeto Brazilian Leather teve início, a participação do couro de alto valor agregado nas exportações brasileiras cresceu 374% e o valor total remetido ao mercado externo passou de US$ 760 milhões (2000) para US$ 1,9 bilhão (2017).