Varejo gaúcho deve fechar ano com crescimento

07.12.2017 - Redação Jornal Exclusivo

Foto: CNDL/Divulgação
FCDL-RS projeta aumento de 13,41% nas vendas do segmento
Após três anos seguidos de estagnação e queda intensa, em 2017, as vendas do varejo gaúcho devem fechar com crescimento de 13,41%, comparando com o mesmo período de 2016. Tal percentual, apesar de aparentemente elevado, não reverte a queda de consumo dos anos anteriores, de acordo com o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), Vitor Augusto Koch. Outro dado positivo do ano é que o PIB gaúcho referente ao comércio cresceu 8,31%.

O PIB gaúcho total deve subir 0,45%. O PIB brasileiro encerra o ano com crescimento de 0,86%, enquanto o PIB brasileiro referente ao comércio aumentou 1,67%, comparando com os mesmos dados no final do ano passado. As informações foram apresentadas em coletiva de imprensa da entidade, que ocorreu nesta quinta-feira, 7 de dezembro, na sede da FCDL-RS, em Porto Alegre/RS.

“A retomada do crescimento das vendas no varejo gaúcho iniciou no início de 2017 e se acelerou a partir do segundo trimestre, com a influência da liberação das contas inativas do FGTS, da grande safra agrícola, a despeito da queda do preço da soja, e da queda da SELIC, incentivando os investidores em títulos públicos a consumir bens duráveis. Podemos destacar que o crescimento das vendas esteve concentrado nos artigos duráveis. Mesmo com o resultado positivo no ano, o consumo na maioria dos gêneros varejistas ainda está inferior aos padrões verificados há três anos (2014) e 5 anos (2012). Isto mostra que ainda existe um longo caminho para a plena recuperação do comércio lojista”, destacou Koch.

Outro dado positivo que demonstra uma retomada do crescimento é de abertura de lojas no Estado, com 99.328 estabelecimentos em funcionamento atualmente. Ao final de 2016, o número de lojas era de 99.307. Os postos de trabalho nas lojas gaúchas recuaram até outubro. Porém, em novembro e dezembro a contratação de profissionais temporários fez com que o emprego do comércio varejista feche o ano com crescimento de 1,05%. Koch salienta que a tendência para 2018 é de sustentação da alta.

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