A maior Zero Grau de todas

20.11.2017 - Michel Pozzebon

Foto: Divulgação
Frederico Pletsch
Onze mil metros quadrados de área expositiva; 320 indústrias que, juntas, representam as maiores marcas de calçados do País; 200 compradores internacionais, provenientes de 35 países. Estes são alguns números da edição da Zero Grau - Feira de Calçados e Acessórios, que começa nesta segunda-feira, dia 20, no Serra Park, em Gramado/RS.

E, para chegar a estes números, a Merkator Feiras e Eventos teve de investir pesado. “Perdi o sono por causa disso. Meu primeiro objetivo era de lutar para fazer, pelo menos, uma feira igual à edição do ano passado em termos de metragem. Se atingisse a área da Zero Grau de 2016, eu já estaria soltando foguetes. E posso afirmar que o objetivo foi mais do que alcançado. Teremos uma Zero Grau com uma metragem de 5% a 10% maior em comparação com a edição passada”, comemora o diretor da Merkator, Frederico Pletsch.

Focada no tripé turismo, negócios e informação, a Zero Grau também contará com participação recorde de lojistas de todas as regiões do Brasil. “Teremos mais lojistas e mais importadores do que o SICC, que é nossa principal feira. Isso sinaliza que teremos uma boa feira, com uma visitação ainda mais qualificada”, sustenta Pletsch.

Qual a sua expectativa para esta edição da Zero Grau? 

Posso garantir que foi a feira que mais tive preocupação em relação a todas as mostras que promovi até então. Preocupação relacionada ao mercado, à insegurança do momento que o País atravessa, à concorrência. Perdi o sono por causa disso. Meu primeiro objetivo era de lutar para fazer, pelo menos, uma feira igual à edição do ano passado em termos de metragem, não em relação a expositores. Se atingisse a área da Zero Grau de 2016, eu já estaria soltando foguetes. E posso afirmar que o objetivo foi mais do que alcançado. Teremos uma Zero Grau com uma metragem de 5% a 10% maior em comparação com a edição passada. Ainda estávamos fechando a participação na feira com alguns expositores algumas horas antes do começo do evento.

O que esse crescimento em área de feira representa para a Merkator? 

É um aumento de quase 700 metros em relação à feira passada. Estou muito contente com este resultado bárbaro que conseguimos com muito esforço da nossa equipe. Foram vendidos quase 11 mil metros quadrados de uma área total do parque de exposições que corresponde a 30 mil metros quadrados.

E, em se tratando de crescimento, a Zero Grau contará com uma participação maior de lojistas e importadores. Qual o impacto disso na promoção da feira?

Teremos mais lojistas e mais importadores do que o SICC, que é nossa principal feira. Faltou apartamento para hospedar este público. Tivemos de comprar mais estadias para dar conta desta demanda. Isso sinaliza que teremos uma boa feira, com uma visitação ainda mais qualificada.

Uma das novidades desta edição da Zero Grau será o Estande Coletivo do Rio Grande do Sul. Como foi esta negociação? 

Estávamos trabalhando neste projeto há cinco anos, uma vez que os recursos para o estande eram somente para feiras fora do Rio Grande do Sul. Sempre manifestei que tínhamos interesse em contar com este espaço na feira. Até que conseguimos chegar a um denominador comum, ao passo que a ACI, o Sebrae e Governo do Estado do Rio Grande do Sul verificaram a maturação e a importância que a Zero Grau adquiriu. A presença do espaço também já está garantida para o SICC e para a Zero Grau em 2018.

A Zero Grau é a primeira feira de calçados do Brasil a abordar uma temática social. O que levou a promotora a optar por tratar deste assunto? 

A base da realização das feiras promovidas pela Merkator está alicerçada no tripé turismo, negócios e informação. Com foco na informação de mercado, resolvemos fazer o que nenhuma feira de calçados no Brasil havia feito ainda: abordar uma temática da sociedade. E a escolha foi pelo tema diversidade, que é um assunto que está batendo a nossa porta e que tem muita relação com a moda. Mas o que nós estamos querendo dizer? Que este comportamento está influenciando os negócios dos nossos expositores. Não é só comportamento, é negócio! Queremos que os expositores e os lojistas abram o olho para este tema que, sem dúvida alguma, está diretamente relacionado aos hábitos de consumo.

O que você pode nos contar do desfile Spot Fashion durante a Zero Grau? 

O que posso adiantar é que o desfile será um grande protesto. Será algo diferente.

O público que for na Zero Grau pode aguardar surpresas?

Certamente. Nós vamos começar a “mexer” com as pessoas já logo na entrada do evento e elas saberão que estão em uma feira diferente.

Não tivemos neste ano um inverno tão rigoroso. Qual o impacto disto na Zero Grau, que é uma feira em que são apresentadas novidades para a temporada fria?

De certa forma vai interferir. Porém, entendemos que a Zero Grau é uma feira para todo o Brasil e para todas as temperaturas. Seguimos com a proposta de sermos lançadores de outono-inverno, mas se o lojista quiser sandália ele encontrará lá também.

No seu entendimento: a que pé anda a virtualização das feiras?

Acredito que as feiras físicas seguem por, pelo menos, mais uma década. Sabemos que a virtualização é uma tendência que segue forte em diversos setores. As feiras físicas de calçados seguem com seu papel de protagonismo, sendo o grande encontro do setor calçadista, reunindo nelas todas as pontas de sua cadeia.

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