Em entrevista ao programa Estamos Aí, da Rádio ABC (com transmissão ao vivo da feira), Jung revelou que deve se reunir, nos próximos 45 dias, com representantes de entidades do segmento, para traçar as estratégias para o ano que vem. "Temos tudo para fazer uma feira maior e melhor. Vamos juntar as opiniões, coordená-las e formar uma nova maneira de fazer a feira. Temos muitas pessoas para contribuir e o trabalho vai se basear em tornar a Fimec ainda mais atraente para os empresários e para o público", antecipou.
O presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, que também participou do bate-papo, comandado pelo jornalista Paulo César Langaro, ao lado da editora-chefe dos veículos segmentados do Grupo Sinos, Roberta Pschichholz, salientou que acredita na retomada da competitividade no setor.
"Os empresários estão otimistas em relação à demanda e buscam a consolidação deste bom momento. A partir de julho, já devemos ver uma melhora na indústria e em setembro, no varejo. O ambiente positivo na Fimec foi fundamental neste círculo virtuoso. Queremos que a feira se destaque cada vez mais no mercado nacional e internacional, para que o empresário se sinta prestigiado e a cadeia seja cada vez mais valorizada", apontou.
A 41ª edição da Fimec reuniu, de 14 a 16 de março, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo/RS, mais de 500 expositores. O público visitante nestes três dias é estimado em mais de 30 mil pessoas, de 28 países. A mostra é considerada a maior da indústria de base do setor calçadista da América Latina.