Para o presidente do Conselho Diretor da entidade, Gilmar Harth, o crescimento do setor se dá graças à união dos representantes da cadeia. “Começamos com 10 pessoas atuando no CICB e, desde então, evoluímos e fomos reconhecidos como uma indústria forte e coesa. Temos um produto ancorado com a reputação de ser sustentável, de qualidade e com alto design. E acredito que o couro do Brasil pode avançar cada vez mais.”
O almoço abriu uma série de comemorações alusivas ao aniversário, que será realizada ao longo deste ano, culminando com um grande evento em dezembro. Em ato simbólico, foi entregue à prefeita de Novo Hamburgo, Fátima Daudt, o primeiro exemplar do Guia Brasileiro do Couro, desenvolvido em edição comemorativa.
HISTÓRICO
Criado em 1957, no Rio de Janeiro, o CICB teve Paulo Zimmermann como primeiro presidente, liderando um grupo de industriais do setor de curtumes. Criada como associação sem fins lucrativos, a entidade é pioneira neste formato na iniciativa privada. Desde o início de suas atividades, a instituição age na defesa dos interesses do segmento, promovendo e buscando o aprimoramento de matérias-primas, além da modernização e ampliação do parque industrial.
De acordo com a entidade, no fim dos anos 1950, o abate no Brasil girava em torno de 10 milhões de cabeças por ano. Atualmente, são industriazados no País cerca de 40 milhões de couros. Com esse volume, o setor se fortalece nos cenários nacional e internacional, ganhando representatividade para a economia.A partir de 2008, o CICB alterou seu estatuto, profissionalizando a entidade.