Essa economia alcançou 13.905,03 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Caxias do Sul por quatro dias ou de Passo Fundo por nove dias. Com o mesmo volume de energia elétrica, seria possível abastecer 5.794 clientes residenciais, com consumo médio de 200 kWh, durante um ano. Há expectativa de que a demanda de energia no horário de pico apresente redução de 5,02%.
O diretor de Distribuição de Energia do Grupo CPFL, Thiago Freire Guth, os principais objetivos da medida são melhorar o aproveitamento da luz natural e reduzir o consumo de energia elétrica, diminuindo a demanda no horário de pico, das 18h às 21h. “Na média, as pessoas começam a chegar em suas casas às seis da tarde, sendo que uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo”, explica. “No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após as 19h, quando o consumo industrial começa a cair”, acrescenta.
Para o executivo, ao se deslocar o horário oficial em uma hora, o que se espera é a diluição, por um período maior, do momento de entrada em funcionamento dos equipamentos domésticos e industriais, e de iluminação pública. Dessa forma, o ganho, além da economia, está em afastar os riscos de sobrecarga no sistema elétrico, no momento em que o sistema é mais demandado.