Espírito Santo: desemprego cresce no último trimestre

24.08.2016 - Redação Jornal Exclusivo
A taxa de desemprego do Espírito Santo no segundo trimestre do ano (abril, maio e junho), ficou em 11,5% contra 11,1% do trimestre anterior. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE e analisada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES).
Ao todo, são 234 mil capixabas sem emprego, 6,1% a mais que no primeiro trimestre do ano (janeiro, fevereiro e março). A taxa do segundo trimestre também ficou maior que na comparação com o mesmo trimestre de 2015, quando atingiu 6,6%.
Para o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Espírito Santo, Waldês Calvi, a desaceleração da economia é uma das principais causas para a redução no número de empregos. “Com a crise, as empresas precisam reduzir suas despesas e custos e isso, muitas vezes, acaba refletindo no quadro de funcionários. É um ciclo vicioso, pois com menos pessoas trabalhando, temos menos consumidores comprando, o que provoca queda das vendas”, afirma.
No interior do Estado a preocupação é com a crise hídrica. Sem chuva, os empresários estão com menos recursos para manter os comércios funcionando, como revela o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Colatina, Carlos Zorzaneli. “Estamos em busca de alternativas, como comercializar produtos mais baratos e fazer promoções para movimentar as vendas”, diz.
País
No Brasil, a taxa de desemprego no segundo semestre do ano atingiu 11,3%, representando quase 11,6 milhões de brasileiros desocupados e sendo maior que a taxa do trimestre anterior quando atingiu 10,9%.

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