SP: confiança do consumidor sobe 4 pontos

26.07.2016 - Redação Jornal Exclusivo
Foto: Fotolia.com No entanto, no resto do Brasil, houve queda de 2 pontos
No entanto, no resto do Brasil, houve queda de 2 pontos
O Índice de Confiança do Estado de São Paulo (IC-SP) aumentou quatro pontos em julho. O indicador, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), registrou 69 pontos, contra 65 em junho. Já o Índice Nacional de Confiança (INC), também da ACSP, caiu dois pontos e marcou 68 pontos em julho.
A escala do INC vai de zero a 200 pontos. O intervalo entre zero e 100 é o campo do pessimismo e, de 100 a 200, é o campo do otimismo. A margem de erro é de três pontos. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Ipsos entre 1º e 12 de julho em todo o Brasil.
De janeiro para cá, o IC-SP vinha bem abaixo da média nacional e, agora, alcança-a. “As expectativas favoráveis em relação aos cenários político e econômico podem ter contribuído para essa melhora no caso de SP”, frisa Alencar Burti, presidente da ACSP. Mesmo com esse crescimento, a confiança do consumidor paulista continua fortemente pessimista, já que está bem abaixo de 100 pontos.
“As famílias estão consumindo menos, em decorrência da crise, e as pessoas estão inseguras em seus empregos, derrubando a confiança”, diz Burti, sobre os atuais níveis do IC-SP e do INC.
No Brasil, a variação em julho ficou dentro da margem de erro, mas pode ser um sinal de alerta quanto à retomada do consumo: depois de o INC atingir mínima recorde em abril (64 pontos), o indicador registrou duas altas seguidas (em maio e junho), o que sugeria movimento de melhora. “Porém, o sinal de alerta é pontual e não pode ser caracterizado como uma tendência de piora na confiança. Precisamos esperar os próximos meses. De qualquer forma os dados merecem muita atenção”, diz Burti, que também preside a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Para se ter uma ideia de como o brasileiro tem sentido os efeitos da crise, em julho de 2015 o INC marcou 83 pontos (12 a mais do que agora). Já há dois anos - no início da retração econômica - a confiança foi de 134 pontos (63 acima do que hoje).

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